Expo2025: Polvo é iguaria mais procurada no restaurante do Pavilhão de Portugal

  • 04/05/2025

Ainda o relógio não tinha batido o meio dia (menos oito horas em Lisboa), já dezenas de pessoas faziam fila à porta do restaurante do Pavilhão de Portugal, em véspera do Dia de Portugal e Dia Mundial da Língua Portuguesa e Dia da Criança no Japão.

 

O chef José Sousa Botelho lidera o restaurante do pavilhão português, no âmbito da concessão ganha pela sua mulher, a japonesa Hazuki.

"Tive um restaurante com a minha mulher durante 11 anos, fechámos o restaurante há cerca de três anos para nos mudarmos para uma parte mais rural do Japão onde temos agora outro negócio, mas voltámos agora durante feira a Osaka onde fomos felizes durante 14 anos", relatou o chef português.

Sobre o que é mais consumido desde que a Expo2025 Osaka abriu as portas, em abril, o chef aponta o polvo.

"Aquilo que é mais procurado é o polvo, eles são grandes comedores de polvo aqui em Osaka", salientou.

Aliás, "quando se refere que em Portugal também se come polvo e não ficamos nada atrás relativamente ao consumo eles ficam espantados, porque não tinham essa noção", apontou o chef José Sousa Botelho.

O polvo "sem dúvida é a nossa matéria-prima mais procurada", seguido do bacalhau, ameijoas e do pastel de nata.

"Sem dúvida, o pastel de nata é provavelmente o produto que mais rotação tem" devido "ao custo associado e à facilidade de procura e consumo", acrescenta, referindo que estes são "os pontos fortes do menu".

Questionado sobre quais as nacionalidades que mais têm procurado o restaurante do Pavilhão de Portugal, o responsável admite serem os cidadãos nipónicos.

"Penso que japoneses, estamos no Japão a procura é feita por essencial pelo público japonês", no entanto "temos muitos portugueses", até "mais portugueses do que estava à espera, e muitas outras nacionalidades".

Em síntese, a procura é "bastante internacional".

José Sousa Botelho é chef profissional desde que veio para o Japão, há mais de uma década, onde começou a sua carreira "a 100%".

"Estava a estudar arquitetura", e enquanto estudava "fazia uma perninha" em restauração. Desde criança que fazia part-time e trabalhos de férias ligados à restauração, relatou, apontando que a arquitetura e a gastronomia andavam de mãos dadas.

Depois, o "Japão recebeu-me muitíssimo bem e tive a operar com bastante sucesso 11 anos em Osaka", cidade japonesa conhecida pela sua diversidade gastronómica.

"Osaka tem sempre um espaço grande no meu coração e estou feliz por voltar [à cidade] com uma oferta diferente" daquela que tinha "no meu espaço próprio".

Agora, "espero que as pessoas gostem de cá vir e visitar mais uma vez", disse.

Com Osaka no coração, o chef português não tem planos para regressar a Portugal para já.

"Pelo menos para o futuro próximo está fora de questão", rematou.

Leia Também: Expo2025. Pavilhão de Portugal em Osaka com 200 mil visitantes até agora

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2779137/expo2025-polvo-e-iguaria-mais-procurada-no-restaurante-do-pavilhao-de-portugal?utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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