Cais flutuante na Faixa de Gaza deve estar a funcionar até meados do mês

  • 04/05/2024

Esta infraestrutura, que está a ser construída pelos militares norte-americanos, vai permitir aos trabalhadores humanitários entregarem alimentos, tratarem as crianças que estão em risco de morte por falta de comida e fazerem outras assistências urgentes.

O dirigente da USAID disse à The Associated Press que o aumento das entregas de ajuda na rota marítima, apoiada pelos EUA, deve ser gradual, à medida que os grupos de ajuda testem a distribuição e os acordos de segurança para os trabalhadores humanitários.

Estes comentários, feitos sob anonimato, foram dos primeiros sobre o estado dos preparativos para a concretização do projeto do governo de Joe Biden do porto, que deve importar em 320 milhões de dólares.

Com a guerra Israel-Hamas a aproximar-se dos sete meses de duração e Israel a restringir a entrada de ajuda humanitária, metade da população de 2,3 milhões de pessoas da Faixa de Gaza, está em risco iminente de fome.

Sob pressão internacional, os dirigentes israelitas começaram nas últimas semanas a reabrir vagarosamente alguns pontos fronteiriços para entrar alguma ajuda humanitária.

Mas a ajuda que entrar por via marítima, quando o porto estiver operacional, só vai beneficiar uma fração da população -- cerca de meio milhão -- que precisa de ajuda na Faixa de Gaza.

As organizações de ajuda, incluindo a USAID, têm realçado que é essencial que entre mais assistência alimentar através das passagens terrestres para eliminar a fome no território.

As crianças com menos de cinco anos estão entre os primeiros a morrer quando as guerras, as secas ou outros eventos reduzem a alimentação.

Os dirigentes dos hospitais na Faixa de Gaza deram conta das primeiras mortes por fome no início de março, na sua maioria relativas a crianças.

As taxas de má nutrição aguda de crianças com menos de cinco anos subiram de um por cento antes da guerra para 30% cinco meses depois, disse um dirigente da USAID.

Este aumento de fome foi o mais rápido na história recente, acima do que se verificou em situações de conflito e escassez alimentar, como na Somália ou no Sudão do Sul.

Uma das poucas infraestruturas hospitalares que ainda funcionam no norte da Faixa de Gaza, o Hospital Kamal Adwan hospital, está cercado por pais, que trouxeram milhares de crianças subnutridas para tratamento, detalhou aquele dirigente.

Trabalhadores humanitários admitem que há muitas mais crianças subalimentadas, em necessidade, mas não identificadas nem localizadas, por as famílias serem incapazes de as transportar, por entre combates e postos de controlo.

Salvar as crianças em aguda necessidade alimentar requer tanto um amento significativos das entregas de ajuda, como uma trégua prolongada, avançou aquele dirigente da USAID, para que os trabalhadores humanitários possam instalar estruturas de acolhimento e tratamento no território e as famílias possam trazer de forma segura as crianças para o necessário tratamento prolongado.

Leia Também: Ataque israelita a Rafah causaria danos "além do aceitável"

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2553528/cais-flutuante-na-faixa-de-gaza-deve-estar-a-funcionar-ate-meados-do-mes?utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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